Não há um consenso dos pediatras quanto à idade ideal para que os bebês comecem a nadar. Alguns médicos consideram seguro iniciar os pequenos na piscina logo aos três meses de idade; mas a maioria recomenda esperar até os seis meses, após  finalizar o primeiro ciclo de vacinação, quando o bebê está menos suscetível a infecções, e os pais podem ficar mais tranquilos, sabendo que seu filho estará seguro na água.

A 4FIT oferece planos de natação para crianças e bebês a partir dos seis meses, o 4KIDS. O programa é dividido em turmas de acordo com a idade, e as aulas visam auxiliar no desenvolvimento físico, cognitivo e social dos pequenos. Para os bebês entre seis meses e dois anos, as atividades são recreacionais, feitas com a ajuda de um dos pais, que ajudam na adaptação dos filhos ao meio líquido e fazem com que os bebês se sintam mais seguros. Os benefícios  físicos e psicológicos dessas aulas são muitos e bastante relevantes para a formação de crianças e adultos mais saudáveis. 

SEIS BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO PARA BEBÊS A PARTIR DOS SEIS MESES

Entre as vantagens no desenvolvimento físico, psíquico, motor, entre outros, destacamos cinco. Nós já adiantamos um pouquinho sobre os benefícios de colocar seu pequeno logo cedo na natação. Mas, nesta seção, vamos aprofundar mais sobre esse assunto. Confira os prós da natação para seu filho ainda bebê.

Familiaridade e segurança na água

Bebês são naturalmente familiarizados com o meio líquido, pois guardam memória da placenta, e os banhos em banheira ajudam a manter essa relação. Ao entrar na piscina aos seis meses de idade, muitos bebês ainda conservam movimentos naturais que, quando não estimulados, são perdidos. Por isso, é importante que os pequenos se mantenham em contato com o meio aquático, pois facilita o aprendizado e aumenta a segurança das crianças para nadar em piscinas e no mar. 

Fortalecimento dos laços afetivos entre pais e filhos

A segurança dos bebês na água passa, também, pela presença de um dos pais na piscina, principalmente durante as primeiras aulas. Fora isso, em tempos tão corridos, em que os adultos estão sempre imersos em inúmeras obrigações, ter um tempo para aproveitar uma atividade com o bebê é mais uma forma de estreitar os laços afetivos. 

Melhora a capacidade cardiorrespiratória e previne o surgimento de doenças ao longo da vida

As atividades na água, mesmo antes de o bebê começar a aprender os movimentos de natação oficiais, fortalecem a musculatura do tórax, ajudando o bebê a respirar melhor. Esse fortalecimento muscular ajuda a melhorar a capacidade cardiorrespiratória e é importante tanto para bebês que apresentam algum problema respiratório, como asma, quanto para prevenir o surgimento de doenças no sistema respiratório e no sistema cardiovascular ao longo da vida, desde que os hábitos saudáveis adquiridos na infância sejam mantidos.

Aumenta o apetite e ajuda a criar bons hábitos alimentares

A natação é uma atividade de alto gasto calórico, ou seja, o bebê gasta bastante energia para bater braços e pernas na água e sente mais fome depois das aulas, o que ajuda na alimentação, principalmente porque nessa idade é quando se inicia a introdução alimentar. 

Os pais devem aproveitar o apetite dos bebês para oferecer uma variedade maior de alimentos saudáveis, pois as chances de serem bem aceitos pelos pequenos é maior. Assim, é possível enriquecer o cardápio e fica mais fácil criar hábitos alimentares saudáveis.

Auxilia na construção e na resistência muscular e melhora a coordenação motora

Além dos músculos torácicos, a natação desenvolve músculos e articulações de todo o corpo dos bebês, fortalecendo e dando mais resistência à musculatura.

Músculos mais fortes são fundamentais para que os bebês tenham boa coordenação motora e ajudam no equilíbrio, contribuindo para que engatinhem e comecem a andar com mais segurança e firmeza.

Melhora a qualidade do sono

Pelo alto gasto energético, as aulas de natação ajudam os bebês a terem uma boa rotina de sono, e o sono é o momento em que os pequenos fixam seus aprendizados. 

A National Sleep Foundation (EUA) afirma que dormir é tão determinante para o desenvolvimento dos bebês quanto comer, pois durante o sono são liberados hormônios, como o do crescimento, e há a regulação de outros hormônios, como a dopamina e a noradrenalina, que ajudam a solidificar tudo que o bebê aprendeu ao longo do dia, como falar, comer sozinho e andar.